Crise climática e queima de combustíveis fósseis geram perdas econômicas e humanitárias todos os dias
Crise climática e queima de combustíveis fósseis geram perdas econômicas e humanitárias todos os dias
As empresas podem diminuir os efeitos de suas atividades por meio da redução do consumo de recursos naturais e impactos negativos.
Segundo relatório do Greenpeace, a poluição do ar gerada pela queima de combustíveis fósseis gera perdas econômicas de US$ 8 bilhões por dia. Além disso, a poluição leva milhões de vidas todos os anos, aumenta o risco de derrame, câncer no pulmão e asma.
Com o fim de 2019 veio também o fim de uma década difícil em relação à crise climática que aflige todo o planeta pelo do acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera. Os países não estão caminhando para limitar o aquecimento global a margens seguras.
Segundo o Acordo de Paris, esse limite de segurança seria entre 1,5 ºC e 2ºC com relação aos níveis pré-industriais. Com o valor elevado, os impactos sobre o planeta serão mais duros e os fenômenos meteorológicos serão extremos, mais frequentas e intensos. Atualmente, nós estamos caminhando para um aumento da temperatura de mais de 3ºC até o final do século, sendo que até 2050 precisamos reduzir o saldo líquido das emissões a zero.
No entanto, esse problema tem soluções, como por exemplo: substituir as fontes de energia para meios renováveis, desenvolvendo transportes públicos de qualidade e eliminando gradativamente os carros a diesel e a gasolina.
Segundo um relatório da Organização Meteorológica Mundial – OMM, são muitos os impactos dos fenômenos meteorológicos na saúde humana. Em 2019, uma onda de calor causou mais de 100 mortes e 18.00 hospitalizações no Japão. Na Europa, foram registradas mortes na França e Espanha. O maior número de fatalidades ocorreu na segunda onda de calor de junho nos Países Baixos, com 2.964 mortes.
Relacionado à segurança alimentar, a OMM aponta que é esperado que 12,5 milhões de pessoas na África sofram uma grave insegurança alimentar até março de 2020 e que a produção regional de cereais seja aproximadamente 8% mais baixa que a média registrada nos últimos 15 anos.
A crise climática está especialmente associada a ações antrópicas, ou seja, ações exercidas pelo homem. Portanto, é papel fundamental das empresas adotar medidas para reduzir os efeitos de suas atividades.
Segunda a advogada Danuzza Villega, do escritório de advocacia Almeida & Santaroza, as empresas podem abrandar os efeitos de suas atividades por meio da redução do consumo de recursos naturais e impactos negativos: “Os processos produtivos devem ser otimizados para a redução do uso de água, energia elétrica, combustíveis fósseis, dentre outros, bem como para redução da geração das externalidades negativas, como emissões atmosféricas, resíduos, etc. Quando falamos da etapa final de um processo produtivo, sabemos que não somente são gerados os produtos finais acabados, mas também as sobras que normalmente são inadequadamente gerenciadas, causando um desequilíbrio na natureza que acarreta em impactos no clima”.
A natureza nos presta serviços ambientais (colocar o link do texto que fala sobre pagamento por serviços ambientais) que são pouco valorizados pelo homem, dentre os quais se destaca a regulação climática. Nossas ações desequilibram um sistema natural que há muito tempo permitiu as condições climáticas adequadas para nossa sobrevivência.
“Nossa Constituição Federal preconiza em seu art. 225 que ‘todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.’ Assim, observamos que as ações para combater os efeitos da crise climática devem ser promovidas por todos, cabendo às empresas, também, executar campanhas de educação ambiental a seus colaboradores e consumidores”, completa a advogada.
Quer saber de quais outras formas sua empresa pode contribuir com a redução da crise climática? Entre em contato com o escritório Almeida & Santaroza. Nós temos a expertise necessária para te ajudar nesse processo.